Era apenas um pé de pitangueira em meio a um solo visivelmente seco. Ao redor não havia outras plantas, de modo que o pé se destacava pelas pequenas frutas vermelhas e brilhosas. De perto, podia-se ver brotos rosa quase florescendo. As frutas pareciam tão perfeitas que não tive coragem de arrancar e experimentá-las. Avistei uma caída no chão e a peguei. Ela estava um pouco machucada, é claro, mas ainda assim era possível sentir seu aroma no ar ao espremê-la. Era macia, e seu suco escorreu entre meus dedos, espalhando ainda mais o aroma frutado. Algo tão simples como um fruto de pitangueira me fez refletir o quão surreal e maravilhoso era o processo de uma semente germinar, crescer e dar frutos contendo outras sementes. Todo o processo biológico por trás disso já é muito bem conhecido e é possível até mesmo explorá-lo, alterando-o geneticamente. Ainda assim, isso não tira o fato de que uma simples semente gerar um fruto tão doce e suculento é algo surreal e maravilhoso, milagroso! Algu
Pensando em voz alta