Será que algum dia eu serei avô? Bom, eu não estou perto nem de ser pai. A questão que me intriga não tem nada a ver com ser avô, mas sim o fato de que ser avô significa que duas novas gerações estão passando por nós; vinda de nós, neste caso. Significa que o momento chegou, o momento que se percebe que "ok, a vida passou e não estou mais na minha juventude". Significa que o mais óbvio fato da vida, de que ela passa, realmente se provou verdadeiro. Tudo sempre pode ser resolvido amanhã, em algum dia mais para a frente. Afinal, o mundo não vai acabar hoje mesmo. Ou vai? Pelo menos é isso o que nos move. Ser pai ou mãe, hoje em dia, também não é sinônimo de que a juventude passou. Afinal, muitos jovens viram pais e nem por isso são impossibilitados de ainda assim aproveitarem a vida. Mas chega um momento em que as coisas de jovens, que costumávamos fazer, falar, usar ou criar, já não nos pertencem mais, há outras gerações depois da nossa. A sensação de que dez anos se
O mundo anda tão vertical. As coisas não costumavam ser assim. Hoje fiz backup de algumas fotos que estavam no celular para o computador. Eu faço isso de tempos em tempos, por segurança. Enquanto transferia os arquivos, revi algumas fotos do último backup que eu havia feito. Encontrei algumas muito bonitas, até me surpreendi, pois ampliadas na tela do monitor, as imagens ficavam muito mais nítidas do que na tela do celular. A que achei mais bonita era de um pôr do sol, com uma paleta de cores impressionante. O sol estava se pondo no horizonte bem acima da margem do rio, e apareciam diversos reflexos da luz em todos os tons de azul e laranja possíveis. O que mais chamava a atenção era o contorno de um barco à vela, bem no meio da foto, que só era possível notar graças à sombra que o sol fazia atrás do barco. Sempre usei aqueles planos de fundo padrão do Windows, o que acaba nem fazendo diferença no dia a dia, pois eu só ligo o computador à noite por algumas horas, antes de d