A mãe pede para o filho levar o guarda chuva pois irá chover. O filho, por sua vez, num momento de rebeldia e tentativa de mostrar-se independente, decide não fazê-lo. O que irá acontecer a seguir? Usando o lugar comum, o filho irá se molhar e perceber que no fim era melhor ter seguido o conselho da mãe. Para elevar ainda mais as ironias, a mãe irá cuidar do filho, que acabou pegando um resfriado, provando que no final das contas, o filho não era independente coisa alguma.
Quando eu era pequeno, perguntava inúmeras coisas aos meus pais. Coisas do tipo: "qual é a sua música favorita?", "qual é o seu filme favorito?", "qual a sua comida favorita?", e tantas outras parecidas. "Eu não tenho uma música favorita. Eu gosto de tantas, não consigo escolher uma!", eles sempre respondiam. Como eles podiam não ter uma música favorita? É tão fácil escolher uma, eu pensava. A minha música favorita, por exemplo, eu tinha na ponta da língua: Giz, da banda Legião Urbana. Eu não entendia como meus pais não conseguiam ter uma favorita entre todas. "Eu não tenho um filme favorito, existem vários que eu gosto", eles também respondiam. Vários que eu gosto? Mas eu queria saber o favorito! Como podiam não ter um favorito? O meu filme era fácil, e eu sabia todas as falas de cor: Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, é óbvio! Sobre a comida favorita eu nem tentava entender, ou melhor, essa questão é a que eu não entendia d
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