Imagine uma pessoa que nunca fez nada por ninguém. Imagine que essa pessoa simplesmente não contribuiu e nunca irá contribuir socialmente para a humanidade, em nenhum sentido. Ela não sai com ninguém, ela não vê ninguém, não vai conhecer lugares sozinha. Não sabe tocar algum instrumento musical, para quem sabe atrair pelo menos a atenção de alguém. Ela não conversa, não saberia dialogar e nem puxar assunto com ninguém. Não teve uma primeira paixão na adolescência, nem nunca teve o primeiro beijo. Será que alguém já lhe amou? Afinal, que motivo teria para lhe amar? Imagine que essa pessoa nunca falou. Agora imagine que essa pessoa tem uma mãe, e essa mãe tenha ficado, desde o momento que essa pessoa nasceu, literalmente o tempo inteiro ao seu lado. Imagine que ao nascer, essa pessoa recebeu a notícia de que logo iria partir. Um prazo lhe foi dado: meses de vida. Imagine que a mãe, ao ouvir isso, não deu bola alguma, não faria diferença. Essa ...
Pensando em voz alta